REUNIÃO DA PINDAIBA

El Escrita do Benfica, assim conhecida por postar sempre a mão um papel e uma caneta, por onde jorram poesias sobre musas e outras descomposturas, secretariou com maestria a primeira reunião da Pindaíba, com a presença daquelas irregulares figuras. Mais do que uma ata, essas palavras constituem um verdadeira tratado comportamental, a modo naturalista, do intelectual anomado Felipe Capaças, o mestre telhadista do Benfica - sem seguidores, com as graças. E como arremataria El Escriba: nem aqueles Superiores Racionais nem os ditos Amigos da Verdade



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ATA DE VÊS

Numa segunda-feira aos 20 de janeiro de MMXIV parte daqueles de Pindaíba encontraram-se para uma reunião além de extraordinária na casa da progenitora de um desses – a residência de Dona Fátima. Estiveram presentes e ausentes cinco elementos, a saber: André Dias, Carlos Jorge, Dedé Calixto, Felipe Neto e Manoel Carlos. Depois de rodadas de debates e conflitos; aguardentes, velas para o santo e/ou brisas suaves decidiu-se por nada decidir pois o caos já havia se estabelecido ou antes disso. A chegada do daquele de sociologia frágil foi o que entornou o caldo cultural de Pindaíba. O artista de fala mansa ia até bem nos seus primeiros 15 seg. e as suas 02 horas de blá, blá e blá,Achologia pura e não “hemp”. “Eu acho que . . .” Foi interrompido pelo poeta de lugar nenhum por um acaso d’uma seriguela na goela ou seria um siri na goela abaixo. O antropólogo etc. etc.depois apresentou tantas mirabolantes ideias e sem concretude que precisei o pinar. A mais imensa foi aquela do lançamento simultâneo da RP – a Revistinha –, nas galáxias anos-luz mais próximas. Logo alguém se antepôs ao farsante falante cientista político e perguntou-lhe secamente: “Tu dispõe de plutônio em casa, para vim com uma ideia desta!” Insatisfeito com tudo da RP e com todos pindaibeiros ausentes e presentes, o grilo falante iniciou uma série intermináveis de indagações vis: “Qual é a natureza da substância da Revista Pindaíba” A RP é adepta ao “rollerzinho” nos Centros de Compras”. A RP é uma seita”. Em Sociologuës perguntou tanto, mas tanto que logo depois nomeado como: O PERGUNTADOR GERAL da REVISTA.
Como deliberações objectivasficaram, respectivamente, o Manoel Carlos solicitar ao Pindaibeiro-GermânicoTimbira Augusto do Nascimento direto de São Luis um texto, só as pedras, sobre a carnificina de Pedrinhas: o El Escriba ficou de reenviar o conto bizarro novo e-mail de Dias e adiar umas contas nas próximas noites e dias. E por fimresolveu-se adiar para a próxima reunião as demais cousas. E formos todos ao Bar do Assis para molhar a palavras com cervejas geladas, brisas suaves, poesia coletiva e chorinhos e chorões!

El Escriba del Benfica


A Poesia Coletiva

100 títulos
Sem perguntas
100 tutelas
Sem toupeiras
Cem centopeias
Sem acento
100 marmotas
Sem dinheiro
Quando um na mão
Pindaíba
A Seita
Não aceita.
Comi um peixe
O peixe miou
Uma espinha amassou.

Bar do Assis – Já e Jazz na madrugada de Benfica


CONTINUAÇÃO DA BLOGAGEM DO DOSSIÊ PHULERISTA

A Pindaíba, em priscas eras, ameaçou publicar o sigiloso dossiê do Movimento Phulerista, que teve seus momentos áureos, aí pelos anos de 1996/7, mas volta com todo gás, talvez não em movimento orgânica, mas em filosofia dispersa e espontânea, como são as ideias desse ilustrado movimento. Desta vez, as grotescas caricaturas de seus membros honoríficos, sob a esferográfica de seu, mais gaiato, escritor, cronista de grande monta, em breve publicado pelo BLOG da Pindaíba, agora Dudu Barão.